segunda-feira, 19 de março de 2007

O Homem anda sobre dois pés




Hominídeos andam sobre dois pés (c. 3,5mi a.C. - África Oriental)

Tanzânia, hominídeos estão andando sobre dois pés , deixando pegadas em cinza vulcânica consolidada, conhecida como tufo. A condição da cinza poderá preservar as pegadas por milhões de anos.
Marcas no chão

Além das pegadas dos hominídeos, há marcas de um grande número de animais terrestres e aves que participam de uma migração anual, todos rumando para o norte. Embora não se saiba qual espécie de hominídeo está deixando as pegadas, elas aparentam ser de dois adultos e um jovem. O menor dos adultos segue deliberadamente os passos do maior dos três.
As maiores pegadas medem de 18 a 23 cm de comprimento, e sua profundidade na cinza indica que os hominídeos tem de 1,20 a 1,50 de altura. As pegadas monstram que, enquanto cruzava a extensão da cinza, um dos três hominídeos parou para olhar à esquerda, possivelmente para previnir-se contra predadores, comuns na àrea. A trilha dos hominídeos é cruzada pela de um cavalo com um potro trotando a seu lado.

Arte na Pré-História


São consideradas artes pré-históricas todo o tipo de manifestação desenvolvida antes do surgimento das primeiras civilizações, sendo assim antes da escrita. Mesmo sendo feitas por povos diferentes e em locais diferentes, apresentam características em comum.Como por exemplo : o pragmatismo, a arte produzida com uma utilidade, material, cotidiana ou mágico-religiosa : ferramentas, armas ou figuras envolvendo situações específicas, como a caça. Ao contrário do que muitos pensam, as representações de cenas de caças feitas em cavernas não descreviam uma situação vivida pelo grupo, mas possuía um caráter mágico preparando o grupo para essa tarefa que lhes garantiria a sobrevivência.
As manifestações artísticas mais antigas foram encontradas na Europa, em especial na Espanha, sul da França e sul da Itália e datam de aproximadamente de 25000a.C., portanto no período paleolítico. Na França encontramos o maior número de obras pré históricas e até hoje em bom estado de conservação, como as cavernas de Altamira, Lascaux e Castilho.

quarta-feira, 14 de março de 2007

E se fez o fogo!


Nestes primórdios da historia, a medida que os homens se espalhavam pelo mundo, mudando-se para áreas de clima frio, o fogo tornou-se vital para o aquecimento e como fonte de luz. Foi igualmente útil para cozinhar. Nos primeiros lugares onde o homem se estabeleceu, a falta de provas da existência de fogo sugere que estes povos se alimentavam de carne crua. Foi a partir do uso do fogo para cozinhar que aumentou o número e a variedade de alimentos disponíveis para os homens primitivos.
O fogo teve ainda uma outra utilidade, menos óbvia hoje em dia, mas talvez a mais importante de todas, quando foi descoberto pela primeira vez. O fogo oferecia proteção contra os animais selvagens que atacavam os homens primitivos. Uma fogueira ardendo constantemente em um acampamento mantinha os predadores afastados. Por isso que a descoberta do fogo permitiu uma maior mobilidade. Contando com o fogo como meio de proteção, pequenos grupos de homens que anteriormente tinham que viajar em grandes bandos para sem defenderem podiam se aventurar para lugares mais distantes em busca de alimentos ou de moradia.

segunda-feira, 12 de março de 2007

As Espécies de Dinossauros




Na Pré-História, muitos dinossauros vagavam na terra bem antes do homem chegar. Vamos ver uma lista das classes de dinossauros ( para ver maiores informações sobre os dinossauros, curiosidades, fotos e dados, clique sobre o nome):




Os Anquilossauros
Os Anquilossauros formam um grupo caracterizado por possuir armaduras corpóreas providas de grossos espinhos e um bola de fortes ossos fundidos que era usada como arma de defesa. Os corpos dos anquilossauros os transformavam em perfeitas armas de combate sendo que em alguns casos até as pálpebras dos olhos eram “blindados” por uma espécie de persiana óssea, muito eficiente em combates.


Veja na tabela abaixo os animais catalogados desse grupo:






Os Cerátopsídeos


Os Cerátopsídeos cujo nome significa “cara com chifres”, eram todos quadrúpedes. Caracterizavam-se essencialmente pelo tamanho dos seus crânios, com grandes projeções ósseas que protegiam o pescoço, e pelos chifres que apresentavam no rosto, quer sobre os olhos, quer no nariz. Nessa família a diversidade de forma cranianas é surpreendente, possuindo até um dos maiores crânios entre os animais terrestres.


Veja na tabela abaixo os animais catalogados desse grupo:






Os Estegossauros


O grupo dos Estegossauros recebeu esse nome por causa do Estegossauro e agrupa dinossauros que possuem diversas características em comum, como por exemplo: corpos gigantescos com cabeças minúsculas, fileiras duplas de enormes placas ósseas dispostas de ambos os lados da coluna vertebral, ferrões na cauda entre outros.


Veja na tabela abaixo os animais catalogados desse grupo:






Os Nodossauros


Os Nodossauros eram um grupo de dinossauros encouraçados onde se teve o início de uma "corrida armamentista", onde dinossauros herbívoros e carnívoros disputavam que estava mais bem armado, é nesses dinossauros em que começam há aparecer os espigões e as armaduras compostas de placas ósseas. Suas cabeças eram estreitas e bem revestidas, seus corpos eram largos e atarracados, muito semelhantes a tanques de guerra. Eles se protegiam de predadores deitando no chão com a barriga para baixo e dando rabadas, as quais possuíam poderosos espinhos, em seus adversários.


Veja na tabela abaixo os animais catalogados desse grupo:






Os Ornitópodes


De modo geral, a sua forma de andar faz lembrar a de aves corredoras, como o avestruz. Eram herbívoros. Entre eles, encontra-se o Iguanodonte, que deu nome à família dos iguanodontídeos, e o grupo dos chamados dinossauros “bico de pato”. Os Ornitópodes eram pequenos e ágeis corredores.


Veja na tabela abaixo os animais catalogados desse grupo:






Os Prossaurópodes


Os Prossaurópodes viveram durante o período Triássico. Eram herbívoros e tinham pescoços compridos, podiam andar tanto em duas patas como em quatro patas, preferindo a posição bípede para correr, tinham garra no polegar da mão, pescoços compridos e tamanhos enormes. Os Prossaurópodes eram pacíficos e passavam o dia todo comendo.


Veja na tabela abaixo os animais catalogados desse grupo:






Os Protoceratopsídeos




Os Protoceratopsídeos foram os primeiros dinossauros com chifres. Nenhum Protoceratopsídeos tinha chifres sobre os olhos e o chifre nasal não era totalmente desenvolvido ou nem existia. A "cobre-nuca’’ também era incipiente nestes animais e em nenhum caso conhecido apresentava ornamentação, reduzindo-se em alguns casos a um simples rebordo ósseo proeminente na parte de trás do crânio, e alguns conseguiam andar em duas patas, embora seja provável que passassem a maior parte do tempo pastando com quatro patas e só adotassem a posição bipedal para fugir dos predadores.


Veja na tabela abaixo os animais catalogados desse grupo:






Os Saurópodes


Os Saurópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros com bacia de réptil e vegetarianos. Os seus corpos eram enormes, com um pescoço muito comprido que terminava em uma cabeça muito pequena. A cauda, também muito comprida, junto com uma grande unha que a maioria dos saurópodes possuía na pata dianteira eram suas únicas armas de defesa além de seu tamanho. Eram quadrúpedes, com patas altas, retas como colunas, terminadas em pés dotados de dedos curtos e bastante parecidas com as dos elefantes.


Veja na tabela abaixo os animais catalogados desse grupo:







Os Terópodes


Os Terópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros com bacia de réptil. Inclui uma grande diversidade de dinossauros carnívoros, desde o pequeno compsognathus, do tamanho de uma galinha, até o terrível Tiranossauro, alto como uma casa. Todos os terópodes eram bípedes e não utilizavam as patas anteriores para a locomoção. O que lhes permitia usá-las com outras funções, como capturar, dominar e matar as suas presas ou mesmo para manipular o alimento.


Veja na tabela abaixo os animais catalogados desse grupo:



sexta-feira, 2 de março de 2007

Os Períodos da Pré-História


A Pré-história pode ser dividida em três períodos: o Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, o Neolítico, ou Idade da Pedra Polida e a Idade dos Metais: Paleolítico - é caracterizado pelo uso de utensílios elaborados a partir da pedra lascada. Nesse momento, o ser humano era nômade, subsistindo a partir da coleta, da caça e da pesca. Constituía comunidades onde predominava a propriedade coletiva dos meios de produção. Neolítico - é marcado pelo processo de sedentarização da espécie humana. A partir do domínio sobre técnicas agrícolas e da criação de animais, formaram-se os primeiros núcleos urbanos e deu-se a organização das tribos, que correspondem a formações sociais mais complexas. Idade dos Metais - foi o momento em que o ser humano, aperfeiçoando técnicas de metalurgia, conseguiu elaborar instrumentos de trabalho e armas. Com isso, alguns grupos passaram a deter a hegemonia sobre outros e as sociedades dividiram-se em classes sociais.

A evolução humana


Na taxonomia moderna, o Homo sapiens é a única espécie existente desse gênero, Homo. Do mesmo modo, o estudo recente das origens do Homo sapiens geralmente demonstra que existiram outras espécies de Homo, todas as quais estão agora extintas. Enquanto algumas dessas outras espécies poderiam ter sido ancestrais do H. sapiens, muitas foram provavelmente nossos "primos", tendo especificado a partir de nossa linhagem ancestral.
Ainda não há nenhum concenso no que concerne sobre quais desses grupos deveriam ser considerados como espécies em separado e sobre quais deveriam ser subespécies de outras espécies. Em alguns casos, isso é devido à escassez de fósseis, em outros, devido a diferenças mínimas usadas para distinguir espécies no gênero Homo.
A palavra homo vem do
Latim e significa "pessoa", escolhido originalmente por Carolus Linnaeus em seu sistema de classificação. É geralmente traduzido como "homem", apesar disso causar confusão, dado que a palavra "homem" pode ser genérica como homo, mas pode também referir-se especificamente aos indivíduos do sexo masculino. A palavra latina para "homem" no sentido específico ao gênero é vir, cognato com "virile" e "werewolf". A palavra "humano" vem de humanus, a forma adjetiva de homo.

[editar] H. habilis
Viveu entre cerca de 2,4 a 1,5 milhões de anos atrás (MAA). H. habilis, a primeira espécie do gênero Homo, evoluiu no Sul e no Leste da África no final do Plioceno ou início do Pleistoceno, 2,5–2 MAA, quando divergiu do Australopithecines. H. habilis tinha molares menores e cérebro maior que os Australopithecines, e faziam ferramentas de pedra e talvez de ossos de animais.

[editar] H. erectus
Viveu entre cerca de 1,8 (incluindo o ergaster) ou de 1,25 (excluindo o ergaster) a 0,07 MAA. No Pleistoceno Inferior, 1,5–1 MAA, na África, Ásia, e Europa, provavelmente Homo habilis possuía um cérebro maior e fabricou ferramentas de pedra mais elaboradas; essas e outras diferenças são suficientes para que os antropólogos possam classificá-los como uma nova espécie, H. erectus. Um exemplo famoso de Homo erectus é o Homem de Pequim; outros foram encontrados na Ásia (notadamente na Indonésia), África, e Europa. Muitos paleoantropólogos estão atualmente utilizando o termo Homo ergaster para as formas não asiáticas desse grupo, e reservando a denominação H. erectus apenas para os fósseis encontrados na região da Ásia e que póssuam certas exigências esqueléticas e dentárias que diferem levemente das do ergaster.

[editar] H. ergaster
Viveu entre cerca de 1,8 a 1,25 MAA. Também conhecido como Homo erectus ergaster

[editar] H. heidelbergensis
O Homem de Heidelberg viveu entre cerca de 800 a 300 mil anos atrás. Também conhecido como Homo sapiens heidelbergensis e Homo sapiens paleohungaricus.

[editar] H. sapiens idaltu
Viveu há cerca de 160 mil anos (subespécie). É o humano moderno mais anatomicamente antigo conhecido. Eles não enterravam os corpos das pessoas mortas, acreditando que elas pudessem retornar à vida

[editar] H. floresiensis
Viveu há cerca de 12 mil anos (anunciado em 28 de Outubro de 2004 no periódico científico Nature). Apelidado de hobbit por causa de seu pequeno tamanho.

[editar] H. neanderthalensis
Viveu entre cerca de 250 e 30 mil anos. Também conhecido como Homo sapiens neanderthalensis. Há um debate recente sobre se o "Homem de Neanderthal" foi uma espécie separada, Homo neanderthalensis, ou uma subespécie de H. sapiens. Enquanto o debate continua, a maioria das evidências, adquiridas através da análise do DNA mitocondrial e do Y-cromosomal DNA, atualmente indica que não houve nenhum fluxo genético entre o H. neanderthalensis e o H. sapiens, e, consequentemente, eram duas espécies diferentes. Em 1997 o Dr. Mark Stoneking, então um professor associado de antropologia da Universidade de Penn State, disse: "Esses resultados [baseados no DNA mitocondrial extraído dos ossos do Neanderthal] indicam que os Neanderthais não contribuíram com o DNA mitoconfrial com os humanos modernos… os Neanderthais não são nossos ancestrais."² Investigações subsequentes de uma segunda fonte de DNA de Neanderthal confirmou esses achados.³

[editar] H. sapiens
Surgiu há cerca de 200 mil anos. Entre 400 mil anos atrás e o segundo período interglacial no Pleistoceno Médio, há cerca de 250 mil anos, a tendência de expansão craniana e a tecnologia na elaboração de ferramentas de pedra desenvolveu-se, fornecendo evidências da transição do H. erectus ao H. sapiens. A evidência direta sugere que houve uma migração do H. erectus para fora da África, então uma subseqüente especiação para o H. sapiens na África. (Há poucas evidências de que essa especiação ocorreu em algum lugar). Então, uma subseqüente migração dentro e fora da África eventualmente substituiu o anteriormente disperso H. erectus. Entretanto, a evidência atual não impossibilita a especiação multiregional. Essa é uma área calorosamente debatida da paleoantropologia. "Sapiens" significa "sábio" ou "inteligente."

quinta-feira, 1 de março de 2007

Por que Pré-História?


A Pré-História corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita (evento que marca o começo dos tempos históricos registrados), que ocorreu aproximadamente em 4000 a.C.. Também pode ser contextualizada para um determinado povo ou nação como o período da história desse povo ou nação sobre o qual não haja documentos escritos. Assim, no Egito, a Pré-História terminou aproximadamente em 3500 a.C., enquanto que no Brasil terminou em 1500 e na Nova Guiné ela terminou aproximadamente em 1900.
Para muitos Historiadores o próprio termo "Pré-História" é errôneo, pois não existe uma anterioridade à História e sim à escrita.
A transição para a "História propriamente dita" se dá por um período chamado proto-história, que é descrito em documentos, mas ou são documentos ligeiramente posteriores ou documentos externos. O termo Pré-História mostra, portanto, a importância da escrita para a civilização ocidental.
Uma vez que não há documentos deste momento da evolução humana, seu estudo depende do trabalho de arqueólogos ou antropólogos, como por vezes de outros cientistas, que analisam restos humanos e utensílios preservados para determinar o que acontecia.