sexta-feira, 2 de março de 2007

A evolução humana


Na taxonomia moderna, o Homo sapiens é a única espécie existente desse gênero, Homo. Do mesmo modo, o estudo recente das origens do Homo sapiens geralmente demonstra que existiram outras espécies de Homo, todas as quais estão agora extintas. Enquanto algumas dessas outras espécies poderiam ter sido ancestrais do H. sapiens, muitas foram provavelmente nossos "primos", tendo especificado a partir de nossa linhagem ancestral.
Ainda não há nenhum concenso no que concerne sobre quais desses grupos deveriam ser considerados como espécies em separado e sobre quais deveriam ser subespécies de outras espécies. Em alguns casos, isso é devido à escassez de fósseis, em outros, devido a diferenças mínimas usadas para distinguir espécies no gênero Homo.
A palavra homo vem do
Latim e significa "pessoa", escolhido originalmente por Carolus Linnaeus em seu sistema de classificação. É geralmente traduzido como "homem", apesar disso causar confusão, dado que a palavra "homem" pode ser genérica como homo, mas pode também referir-se especificamente aos indivíduos do sexo masculino. A palavra latina para "homem" no sentido específico ao gênero é vir, cognato com "virile" e "werewolf". A palavra "humano" vem de humanus, a forma adjetiva de homo.

[editar] H. habilis
Viveu entre cerca de 2,4 a 1,5 milhões de anos atrás (MAA). H. habilis, a primeira espécie do gênero Homo, evoluiu no Sul e no Leste da África no final do Plioceno ou início do Pleistoceno, 2,5–2 MAA, quando divergiu do Australopithecines. H. habilis tinha molares menores e cérebro maior que os Australopithecines, e faziam ferramentas de pedra e talvez de ossos de animais.

[editar] H. erectus
Viveu entre cerca de 1,8 (incluindo o ergaster) ou de 1,25 (excluindo o ergaster) a 0,07 MAA. No Pleistoceno Inferior, 1,5–1 MAA, na África, Ásia, e Europa, provavelmente Homo habilis possuía um cérebro maior e fabricou ferramentas de pedra mais elaboradas; essas e outras diferenças são suficientes para que os antropólogos possam classificá-los como uma nova espécie, H. erectus. Um exemplo famoso de Homo erectus é o Homem de Pequim; outros foram encontrados na Ásia (notadamente na Indonésia), África, e Europa. Muitos paleoantropólogos estão atualmente utilizando o termo Homo ergaster para as formas não asiáticas desse grupo, e reservando a denominação H. erectus apenas para os fósseis encontrados na região da Ásia e que póssuam certas exigências esqueléticas e dentárias que diferem levemente das do ergaster.

[editar] H. ergaster
Viveu entre cerca de 1,8 a 1,25 MAA. Também conhecido como Homo erectus ergaster

[editar] H. heidelbergensis
O Homem de Heidelberg viveu entre cerca de 800 a 300 mil anos atrás. Também conhecido como Homo sapiens heidelbergensis e Homo sapiens paleohungaricus.

[editar] H. sapiens idaltu
Viveu há cerca de 160 mil anos (subespécie). É o humano moderno mais anatomicamente antigo conhecido. Eles não enterravam os corpos das pessoas mortas, acreditando que elas pudessem retornar à vida

[editar] H. floresiensis
Viveu há cerca de 12 mil anos (anunciado em 28 de Outubro de 2004 no periódico científico Nature). Apelidado de hobbit por causa de seu pequeno tamanho.

[editar] H. neanderthalensis
Viveu entre cerca de 250 e 30 mil anos. Também conhecido como Homo sapiens neanderthalensis. Há um debate recente sobre se o "Homem de Neanderthal" foi uma espécie separada, Homo neanderthalensis, ou uma subespécie de H. sapiens. Enquanto o debate continua, a maioria das evidências, adquiridas através da análise do DNA mitocondrial e do Y-cromosomal DNA, atualmente indica que não houve nenhum fluxo genético entre o H. neanderthalensis e o H. sapiens, e, consequentemente, eram duas espécies diferentes. Em 1997 o Dr. Mark Stoneking, então um professor associado de antropologia da Universidade de Penn State, disse: "Esses resultados [baseados no DNA mitocondrial extraído dos ossos do Neanderthal] indicam que os Neanderthais não contribuíram com o DNA mitoconfrial com os humanos modernos… os Neanderthais não são nossos ancestrais."² Investigações subsequentes de uma segunda fonte de DNA de Neanderthal confirmou esses achados.³

[editar] H. sapiens
Surgiu há cerca de 200 mil anos. Entre 400 mil anos atrás e o segundo período interglacial no Pleistoceno Médio, há cerca de 250 mil anos, a tendência de expansão craniana e a tecnologia na elaboração de ferramentas de pedra desenvolveu-se, fornecendo evidências da transição do H. erectus ao H. sapiens. A evidência direta sugere que houve uma migração do H. erectus para fora da África, então uma subseqüente especiação para o H. sapiens na África. (Há poucas evidências de que essa especiação ocorreu em algum lugar). Então, uma subseqüente migração dentro e fora da África eventualmente substituiu o anteriormente disperso H. erectus. Entretanto, a evidência atual não impossibilita a especiação multiregional. Essa é uma área calorosamente debatida da paleoantropologia. "Sapiens" significa "sábio" ou "inteligente."

Um comentário:

Anônimo disse...
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